O que é psicanálise?
Psicanálise (do grego antigo ψυχή, transl. psychḗ: 'respiração, sopro, alma', e ἀνάλυσις, transl.: análysis: 'dissecção', no sentido de 'exame da alma') é um campo clínico de investigação teórica da psique humana independente da psicologia, desenvolvido por Sigmund Freud, médico, que se formou em 1881, trabalhou no Hospital Geral de Viena e teve contato com o neurologista francês Jean-Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose.[1][2][3][4]
Sigmund Freud, o pai da psicanálise.
Freud, médico neurologista austríaco, propôs este método para a compreensão e análise da psiquê humana, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas. Primeiro, como um método de investigação do psiquismo e seu funcionamento. Segundo, como um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano. E, por fim, como um método de tratamento caracterizado pela aplicação da técnica da livre associação.[5]
Essencialmente é uma teoria da personalidade e um procedimento de psicoterapia; a psicanálise influenciou muitas outras correntes de pensamento e disciplinas das ciências humanas, gerando uma base teórica para uma forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana.[6] Em linguagem comum, o termo "psicanálise" é muitas vezes usado como sinônimo de "psicoterapia" ou mesmo de "psicologia". Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela, ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo, e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud. "Psicanálise" é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras abordagens de psicoterapia.[1. fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicanálise

Modelo estrutural
O modelo estrutural divide a psique em id, ego e superego. O id está presente desde o nascimento como repositório dos instintos básicos, os quais Freud chamou de pulsões (Triebe): ele é desorganizado e inconsciente, e opera apenas no princípio do prazer, sem realismo ou previsão. O ego se desenvolve lenta e gradualmente, preocupando-se em mediar a urgência do id e as realidades do mundo externo; assim, ele opera no princípio de realidade. O superego é considerado a parte do ego em que se desenvolvem a auto-observação, a autocrítica e outras faculdades reflexivas e de julgamento. O ego e o superego estão parcialmente conscientes e parcialmente inconscientes.[